Como preencher a lacuna entre aprendizado e desempenho? A falta de engajamento no aprendizado resultará em nenhuma transferência de aprendizado, o que resultará na falha em causar um impacto comercial demonstrável. Isso, por sua vez, afetará negativamente o financiamento e poderá deixar seu treinamento com aquela sensação de ser raso.
Como preencher a lacuna entre aprendizado e desempenho?
Gestores de treinamento e aprendizagem têm experimentado resistência do aluno em relação a programas de aprendizagem mal projetados. A resistência do gestor para gerar impacto suficiente também está aumentando. Os dois estão intimamente ligados, eu acho, e a razão é que os programas de aprendizado estão perdendo um ingrediente vital – o engajamento no aprendizado.
Isso quer dizer que as chances de estar faltando engajamento de aprendizagem em suas iniciativas de aprendizagem são enormes! Você deve entender que “aprender" pode significar coisas diferentes para pessoas diferentes.
Responda: Como o envolvimento da aprendizagem impacta?
Sem o envolvimento do aprendizado o seu curso tende a falhar. A falta de engajamento no aprendizado resultará em nenhum tipo de transferência de aprendizado. Consequentemente A falta de impacto comercial pelo desinteresse vai afetar negativamente retorno do investimento e má fama do setor inteiro de T&D. E quando a sua marca T&D é diminuída ocorre ainda mais a redução da motivação (e, entende-se, do engajamento) para futuros programas de aprendizado.
Estado de Engajamento de Aprendizagem
Ainda não há um entendimento comum ou uma medida de engajamento de aprendizagem nas organizações.
A maioria mede ações visíveis dos alunos como engajamento…
Por exemplo, é por conta própria que os alunos estão fazendo visitas curso? Eles foram obrigados pelos gerentes ou é devido a uma recompensa que a organização tem pela maioria das conclusões durante o “mês de aprendizado”?
O motivo é que as organizações não estão medindo o engajamento da aprendizagem da maneira correta, e é por isso que não entendemos o engajamento da aprendizagem tão bem.
E se isso for verdade, então, certamente, o engajamento de aprendizagem está faltando nos programas de aprendizagem que criamos.
Entenda que o engajamento no aprendizado está começando a ocupar o centro da atenção, ou seja, o engajamento no aprendizado está no topo da lista de estratégias e táticas de T&D que mudarão nos próximos três anos.
Uma pesquisa de 2020 indicou que:
1º) a experiência do aluno a área de foco mais importante para T&D.
2º) o envolvimento com a aprendizagem é o que torna a experiência geral do aluno mais efetiva.
MAS AFINAL ….
O que é Engajamento de Aprendizagem?
É estar tão interessado em aprender que alegremente investimos tempo e energia acessando conteúdos e as atividades fornecidas.
“Os alunos [engajados] fazem um investimento psicológico no aprendizado. Eles se esforçam para aprender o que a escola oferece. Eles se orgulham não apenas de obter boas notas, mas de entender o material e incorporá-lo ou internalizá-lo em suas vidas.
O engajamento é o envolvimento e esforço. Mas sentir-se empolgado e divertir-se não é o objetivo do engajamento, embora as pessoas possam sentir esses sentimentos em alguns momentos.
Um aluno engajado apresenta esses 4 requisitos:
Cognitivo – faz atividades, pede detalhes e esclarecimentos, procura oportunidades para adaptar à própria situação.
Comportamental – um aluno engajado está presente e ouve.
Social – trabalha com os outros, usa os insights dos outros.
Emocional – conecta-se com os outros.
Do ponto de vista dos designers de cursos (DI’s), o engajamento cognitivo é sem dúvida o mais importante para atingir, enquanto o comportamental é o mais fácil de medir.
Para poder medir razoavelmente o engajamento cognitivo, os DI's devem usar várias estratégias, incluindo a criação de atividades com loops de progressão, capturar dados relevantes dados dos ambientes de cursos que se alinham melhor ao engajamento cognitivo.
O que o engajamento de aprendizagem não é
Adicionar multimídia ou interações sofisticadas não tornará o aprendizado atraente. Ele tem valor de novidade, mas pesquisas sugerem que a própria multimídia pode não melhorar o aprendizado.
São as estratégias e técnicas instrucionais que tornam o aprendizado envolvente.
Em vez de apenas interações, precisamos pensar em atividades autênticas.
Alguns designers de aprendizagem se concentram em tornar seus programas de aprendizagem divertidos para torná-los atraentes.
A diversão pode ajudar no engajamento do aprendizado, especialmente para atrair a atenção no início ou até mesmo para dar aos alunos uma pequena pausa no meio, mas se for exagerado, os alunos tendem a gostar mais do que lembrar mais tarde. E alguns alunos adultos podem até ser desligados, pois a diversão também pode ser subjetiva.
LEMBRE-SE aprender não é circo e professores não são palhaços.
Precisamos medir o envolvimento no aprendizado , que não quer dizer que eles estejam engajados na aprendizagem
Se seus alunos forem impulsionados pelo aprendizado obrigatório, já era o engajamento.
As empresas estão lotando as agendas dos alunos com lembretes repetidos, prazos e até avisos desnecessários.
Há empresas que até argumentam que, se os colaboradores obtiveram apenas o suficiente de um programa de aprendizado para fazer seu trabalho, podem concluir o curso em outro momento. Um total descaso com quem quer efetivamente aprender.
Lembre-se: LMS ou o LXP podem até ajudar na experiência geral de aprendizado, mas não muito no envolvimento (no sentido cognitivo) do aprendizado.
Sem o engajamento no aprendizado, estamos ofertando informações aleatórias sem aprendizado, sem impacto causando perda da ROI e tornando o T&D diminuído. O ponto crucial está no engajamento da aprendizagem. É sobre envolvimento e esforço e não sobre se divertir ou acompanhar a conclusão do curso.
IDI Instituto de Desenho Instrucional
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