Sabemos que o designer instrucional precisa entrevistar técnicos ou especialistas de assuntos para criar um curso ou treinamento certo? Aqui vão algumas perguntas que vão te ajudar na sua próxima reunião com o especialista,
1. Quem é o público pretendido?
Entender o público ajudará você a ajustar o estilo e o tom do design do seu curso. Falar para a compreensão dos indivíduos que compõem os "aprendentes" ajudará a criar o interesse, e pode atuar como um fator motivador para o aluno.
Há uma variedade de recursos que você pode aplicar ao seu curso para torná-lo mais relacionado a um público específico. Tal como:
- Palavras e frases
- Conhecimento específico da indústria
- Fontes
- Imagens
- Vídeos
- Esquema de cores
- Formas
- Padrões
- Referências baseadas em décadas
- Referências de cultura pop
- Referências geográficas
- Referências demográficas
- Referências baseadas em experiência (casos reais)
2. Qual é a sua mensagem geral?
Peça ao especialista para resumir a mensagem pretendida em apenas algumas frases. Qual o objetivo que deseja alcançar? Isso criará um ponto focal realmente sólido para você projetar seu curso. Ele também funciona como um ótimo ponto de verificação para garantir que cada uma das suas aulas siga a mesma tendência, sem ficar muito fora do caminho ou indo muito fundo em uma subseção.
3. Qual Material você deseja incluir?
Peça ao especialista uma lista concreta de tópicos que precisam ser abordados em seu curso, junto com a ordem do fluxo de informações. Use esses pontos de tópico como uma fonte para criar uma lista de tarefas a fim de guiá-lo durante a fase de design e também uma lista na sua reunião final com o especialista para demonstrar que você atendeu a cada uma das suas solicitações.
4. Quando você gostaria que o projeto fosse feito?
Os prazos são muito importantes, por isso, faça parceria com seu especialista para definir um prazo difícil, mesmo que tenham uma abordagem mais descontraída. Além disso, sempre seja honesto consigo mesmo sobre o quanto você tem atualmente em sua carga de trabalho ou o quanto você espera vir. Considere como essas tarefas podem impactar o curso que você está construindo com o especialista e honestamente comunique isso ao determinar os prazos.
5. Quando você gostaria de conhecer o piloto (versão inicial) do curso?
É sempre uma boa ideia enviar uma amostra de trabalho antes de mergulhar completamente no curso. Sua reunião de acompanhamento pode ser feita por e-mail, telefone ou pessoalmente, mas garanta o agendamento de uma data e horário que funcione tanto para você quanto para o especialista para ajudar a minimizar qualquer mal-entendido ou um alto número de revisões no bastidor.
6. Onde esse curso se encaixa na mensagem geral do seu departamento?
Entenda o que é a mensagem geral do departamento e como seu curso se encaixa nessa mensagem. Talvez este curso seja para iniciantes ou novos contratados, ou talvez seja para um grande produtor. Ao entender onde seu curso se encaixa com a mensagem pretendida pelo departamento, você será capaz de produzir um ótimo curso que o especialista aprova.
7. Por que o aluno precisa ou quer aprender isso?
Use essa pergunta para determinar a motivação do aluno. Entender o "porquê" por trás do curso permite que você se conecte com o aluno e os ajude a entender por que o curso os beneficia diretamente.
8. Como você preferiria se comunicar?
Não há dois especialistas exatamente iguais. Atenda perguntando como preferem comunicar atualizações, perguntas e sugestões de projetos. Os especialistas também têm empregos ocupados! Solicitar a frequência preferida ajuda-o a comunicar eficazmente sem sobrecarregá-los.
9. Onde posso obter mais informações sobre o tópico?
Não tente adivinhar e preencha o conteúdo do seu curso. É importante solicitar fontes concretas, como sites, blogs, páginas na intranet, e-mails, notas de reuniões anteriores e muito mais, para ajudar a desenvolver as informações que você inclui no curso. Ampliar a sua fonte de informação para além do que permite não só educar melhor a si próprio, mas também ao aluno.
Dica de bônus: preste atenção às palavras "faça" e "não faça"
Enquanto toma notas durante as reuniões experimente as tarefas que eles lhe pedem e não fazem. É útil dividir suas anotações fazendo uma tabela com uma coluna de do e não, ou você pode fazer um ponto para escrever as palavras "fazer" e "não" ao lado das tarefas à medida que você as lista.
Usar essa técnica ajuda a garantir que você sempre forneça ao especialista técnico exatamente o que eles pedem e nada que eles não façam. Ele também atua como uma ótima referência quando você pode esquecer um detalhe ou dois das reuniões.
IDI Instituto de Desenho Instrucional
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