Aprender em bits curtos permite que o aluno retenha informações.
Bem-vindo ao mundo do microlearning
Por acaso, encontrei um grupo empolgado de jovens adultos aparentemente imersos em assistir a vídeos de um dos aplicativos mais populares. Um pensamento veio à mente enquanto eles passavam de um vídeo para o outro. Decidi verificar quanto tempo eles passariam pelos vídeos. Eu estava curioso. Eu os observei silenciosamente por quase uma hora. Isso foi significativo para mim, pois era uma informação sobre como o conteúdo está sendo consumido.
Aprender sempre foi visto como uma atividade árdua e extenuante. Infelizmente, o aprendizado de negócios sofre das mesmas noções preconcebidas. Às vezes, digo aos especialistas em aprendizado, Designers Instrucionais e aos membros da fraternidade que às vezes nos esforçamos demais para encaixar as informações em um longo eLearning. Esse eLearning pode conter todas as informações necessárias, mas é possível dividi-lo em níveis iniciante, intermediário etc.? Podemos dividir ainda mais esses grandes conceitos em blocos de informações on-the-go? Se temos certeza de que o aprendizado é contínuo, então não deveria ser o mais simples ou indolor possível, especialmente para aquele grupo de jovens adultos entusiasmados?
Estas são possivelmente algumas das questões que os especialistas em aprendizagem devem considerar antes de projetar o eLearning. Não me entenda mal. Eu sou um grande defensor do eLearning. No entanto, o conteúdo está sendo consumido de maneira um pouco diferente. Bem-vindo ao mundo do microlearning.
O mundo do microlearning
O microlearning é um aprendizado focado que é limitado a um ou, no máximo, dois objetivos e geralmente faz parte de uma série de outros aprendizados. Geralmente não é utilizado quando há observações técnicas ou normas a serem atendidas. Na minha opinião ponderada, esta é a única maneira pela qual a aprendizagem pode fazer parte do novo ecossistema. O aprendizado precisa ser reduzido de conteúdo pesado e prolongado a pequenos petiscos simples que são feitos em rajadas regulares. Isso ajuda a manter o aprendizado contínuo e a competir com aplicativos imersivos.
Além disso, com o microlearning, é fácil retransmitir o aprendizado por meio de itens do dia a dia, como telefones, em vez dos bem-intencionados módulos de laptop/desktop sentados em sua mesa. Isso significa que o aprendizado fica a critério ou conveniência do portador de um smartphone. Agora é aí que fica fácil oferecer aprendizado. A conveniência de usar sistemas de gerenciamento de aprendizado intuitivos, dividindo conceitos difíceis em blocos de conteúdo fáceis de ler e avaliar, ajuda a reforçar os conceitos.
Conceitos como "aprender no fluxo de trabalho", onde uma equipe é capaz de olhar para tarefas específicas e mergulhar no aprendizado ou treinamento e voltar a executar essas tarefas, ou "o que há para mim treinando (WIIF)", onde os funcionários se engajam no treinamento com base em sua relevância para suas necessidades, são bons beneficiários do microlearning. A razão é que as informações nesses pontos de contato precisam ser sucintas, focadas e convergir para certos conhecimentos, habilidades ou atitudes existentes. Nesses casos, um longo curso de eLearning pode não ser benéfico para os usuários. O microlearning pode ser considerado como:
Pequeno para começar, por isso é fácil de aprender (e tanto os treinadores quanto os alunos adoram).
Fácil de criar, rápido de carregar e implementar/administrar.
Fácil de acompanhar o progresso de.
Fornecendo dados rápidos e insights sobre o comportamento do aluno.
Orçamento-amigável.
Podemos acrescentar o fato de que o microlearning tem a vantagem adicional de criar conveniência de aprendizado. Já se foi o tempo em que os especialistas em Aprendizagem e Desenvolvimento se concentravam apenas em eLearning prolixo. Agora eles podem criar microlearning relacionado a tarefas e promover o aprendizado contínuo.
Alguns Números que Apoiam o Microlearning
De acordo com a RPS Research, o microlearning melhora o foco e suporta a retenção de longo prazo em até 80%. De acordo com a Software Advice, o microlearning cria 50% mais engajamento. Em média, os funcionários têm apenas 11 minutos em qualquer projeto antes de serem interrompidos por uma solicitação, de acordo com uma pesquisa da Universidade da Califórnia. Os alunos que assistiram a vídeos de várias durações começaram a pular quando os vídeos tinham mais de 9 a 12 minutos, de acordo com um estudo da Universidade de Rochester. De uma amostra de 200 alunos, 71% sentiram que os vídeos de microaprendizagem "expandiram seus horizontes e desempenharam um papel de liderança no aprendizado aprofundado", de acordo com uma apresentação na Conferência Internacional sobre Ciência Aplicada e Inovação em Engenharia em 2015.
Conclusão
Tornar o aprendizado uma escolha fácil deve ser a primeira prioridade de um Designer Instrucional. Com o microlearning, você atende ao objetivo principal de fazer com que o aluno jovem e influenciado pela tecnologia chegue à mesa do aluno. O que você acha? É este o caminho a percorrer? Compartilhe conosco.
IDI Instituto de Desenho Instrucional
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