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Qual o Impacto do Big Data na Educação?



Não é de hoje que o Big Data está mudando tudo, incluindo o treinamento corporativo e instituições de ensino. Impossível pensar no trabalho do Designer Instrucional sem essa competência. Mas o que você sabe sobre o Big Data além de ser um jargão técnico utilizado nos meios profissionais? Será que é modismo? Acontece que não. O uso dos dados não apenas influencia a maneira como compramos online ou assistimos e Netflix - está impactando a maneira como aprendemos, treinamos e educamos os outros. Eu te oriento a ler essa postagem se o seu objetivo for compreender o impacto que o Big Data está causando na educação e no treinamento corporativo.

O impacto que os grandes volumes de dados estão causando no treinamento e na educação formal ou corporativa

A gente ouve aqui e acolá sobre o tal Big Data. Você não deve ser exceção - especialmente nós na indústria de tecnologia. Outros veem o Big Data como um enorme potencial inovador e uma parte indispensável do progresso e da inovação da sociedade pela educação. É notável testemunhar a rapidez com que essa nova forma de análise preditiva tomou a forma como as pessoas aprendem e as empresas fazem negócios. O Big Data certamente veio pra ficar e, é afirmativo dizer que ele está mudando tudo.

Em uma pesquisa conduzida pelo Global Institute da McKinsey em 2011, o Big Data foi projetado para introduzir mudanças fundamentais na competição, inovação e produtividade.

Veja por exemplo as compras online. Toda vez que alguém visita a Amazon.com, seus computadores são usados ​​para capturar e organizar a navegação e a compra de dados. Esses dados fazem parte de uma coleção de informações que são analisadas para detectar padrões e tendências - após o que, a publicidade direcionada pode ser usada para recomendar produtos relevantes.

Da mesma forma, a Netflix coleta seus padrões de navegação para recomendar programas de TV e filmes com maior probabilidade de atrair você. É também o que você mantém dentro de assistir filmes em vez de sair para uma corrida - o que é, naturalmente, outro assunto enorme em si.

Com a educação não é diferente. Os ambientes virtuais de aprendizagem mais modernos já disponibilizam relatórios que ajudam o professor à reorientar sua práticas instrucionais, design de cursos e personalização da aprendizagem de grupos de alunos. Inclusive já falei em outros posts que existem 5 métricas que são indispensáveis para utilizar no momento de buscar esses dados para análise.

A parte mais complicada é que o progresso do uso do Big Data no sistema educacional ainda é lento. Lento porque é novidade e as pessoas tendem a estranhar. Quando se trata de educação, o Big Data é anunciado como um importante fator de mudança no desempenho acadêmico. Já é uma das preocupações do designer instrucional construir sistemas de aprendizado adaptativos que prevêem e recomendam caminhos de aprendizado personalizados e para alunos em todas as disciplinas e séries.

No entanto, vários obstáculos estão impedindo a ampla adoção desses tipos de soluções. Dentre os que podemos citar são: os pais e professores manifestaram preocupação com a privacidade dos alunos e temem que os dados de seus navegadores possam ser utilizados de forma inadequada ou até mesmo vendidos. Outros obstáculos incluem o complicado processo de implementação e trabalho dentro de orçamentos apertados.

Diferentes sistemas que recomendam o que aprender em seguida mas o design deste processo ainda é muito mais complexo. Embora o progresso do curso de um aluno possa ser monitorado pelos ambientes virtuais já existentes, outras atividades offline, como discussões em sala de aula ou trabalhos de casa feitos independentemente, são mais difíceis de coletar porém não impossíveis. E diga-se de passagem: esses dados são os mais fidedignos. Existem formas de trabalhar isso. Veja aqui. Sem esses dados, é difícil fazer recomendações precisas e precisas sobre o que os alunos devem aprender a seguir.

Embora o Big Data tenha o potencial de melhorar o desempenho acadêmico, o aprendizado de máquina precisa de mais refinamento para fornecer um caminho de aprendizado realmente pessoal para todos os alunos. Em outras palavras: personalizar o percurso de um número muito grande de alunos ainda é um desafio a ser superado.

Em termos de treinamento corporativo, o Big Data é bem indicado para melhorar a eficiência e o lucro da empresa. E é por este motivo que o Big Data seja adotado mais rapidamente na indústria de treinamento corporativo. Ao contrário do setor de educação, as empresas não compartilham as mesmas preocupações quanto à privacidade porque possuem os dados de treinamento de seus funcionários. E se o Big Data em treinamento corporativo levar a um aumento nos lucros líquidos, as empresas estarão mais inclinadas a implementar a tecnologia. O que já e'um fato. Inclusive virou uma lei as empresas trabalharem a diretoria com o setor de DHO tornando-se a nova DRHO (assunto para outro post).

O treinamento corporativo tem sido tradicionalmente considerado um centro de custos e delegado aos departamentos de RH. No entanto, com alta rotatividade e competição por bons trabalhadores, os executivos estão começando a perceber que o treinamento tem um impacto direto no resultado final da empresa. Ao integrar o Big Data, as empresas podem receber mais dados e gerar um conjunto de métricas para medir diretamente a melhor forma de melhorar o desempenho dos negócios.

Empresas em geral já demonstram como as pesquisas de clientes podem ser usadas para melhorar o desempenho geral dos negócios. Acredito que algo semelhante possa ser alcançado olhando para dados de treinamento de funcionários, uma vez que fornece o feedback instantâneo necessário para ajustar o treinamento corporativo para ser mais eficaz.

Enfim... ter acesso aos dados relacionados ao desempenho de treinamento de funcionários facilita a recomendação dos cursos de direitos para lacunas de habilidades. Além disso, as empresas podem usar os mesmos dados para descobrir onde a empresa precisa de melhorias, para que os investimentos certos possam ser feitos para melhorar as métricas gerais de negócios.

Para acabar com o assunto, além do enorme impacto que Big Data fez no cenário da comercialização, acredito que alavancar essa análise preditiva pode ajudar nosso sistema educacional a instruir e orientar efetivamente uma nova geração de alunos. No entanto, por causa dos obstáculos que ainda precisam ser eliminados - como relacionados à privacidade do aluno, à implementação complexa e aos orçamentos apertados -, há um caminho a percorrer. É mais provável que o Big Data tenha um impacto no treinamento corporativo e no desempenho dos negócios mais cedo. E você que atua com treinamento ou cria cursos, está preparado para essa novidade? Se quiser investir nesta área veja isso

IDI - Instituto de Desenho Instrucional

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