Este artigo discute como as mídias sociais podem potencialmente desencadear uma nova tendência educacional para aumentar o envolvimento dos alunos em um Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Mídias sociais e a necessidade de inovação disruptiva na educação
A tecnologia vem fazendo mudanças sutis na educação há décadas; no entanto, a pandemia global criou uma necessidade extrema de inovação disruptiva na educação. A inovação disruptiva, um termo de negócios cunhado por Clayton Christensen, refere-se a um processo pelo qual um produto ou serviço se enraíza inicialmente em aplicações simples na parte inferior de um mercado e, em seguida, avança incansavelmente no mercado, eventualmente deslocando concorrentes estabelecidos.
Na educação, como em outras indústrias, os avanços tecnológicos representam oportunidades contínuas de inovação disruptiva, incluindo Sistemas de Gestão de Aprendizagem, como Schoology, Google Classroom, Canvas, Blackboard, etc. Não muito tempo atrás, esses Sistemas de Gestão de Aprendizagem eram simplesmente uma ideia imaginativa. Hoje, os Sistemas de Gestão de Aprendizagem tornaram-se comuns na educação e eliminaram quase completamente a necessidade de lápis e papel, ícones que antes eram sinônimos na educação. Usando aplicativos de mídia social para interromper o status quo
Aplicativos de mídia social, como TikTok, Instagram, Twitter e Facebook, podem ser usados para interromper o status quo da instrução e desencadear momentos de motivação por meio de ideias brilhantes de criatividade. Quando vista através de uma nova perspectiva, a mídia social oferece aos professores novas oportunidades para aumentar o envolvimento dos alunos em um Ambiente Virtual de Aprendizagem. Um recente TikTok de um professor de matemática do ensino médio do Texas demonstrando o conceito de combinar números inteiros chamou minha atenção e inspirou este artigo. No videoclipe de 17 segundos, o professor resolveu o exemplo de matemática sem usar palavras. Em vez disso, havia breves etapas de ação exibidas que correspondiam a cada etapa. O videoclipe foi criado usando uma narração musical popular em segundo plano e tem mais de 1,5 milhão de visualizações. Como professor de matemática e defensor da tecnologia educacional,
Também testemunhei educadores com ideias semelhantes integrarem o Facebook e o Twitter em seu kit de ferramentas de tecnologia instrucional para que os alunos coletem dados, completem uma caça ao vocabulário e até usem tweets para dissecar e discutir gramática e escrita. Na minha opinião, esses são apenas alguns exemplos de técnicas de ensino da moda que representam inovação educacional disruptiva por meio do uso das mídias sociais como ferramenta de apoio ao ensino. É um pensamento surpreendente que os bits de som instrucionais tenham o potencial de alcançar e envolver milhões de alunos virtuais por meio das mídias sociais. De forma alguma o TikToks e o Twitter devem substituir a instrução estruturada e estratégica. Em vez disso, quando usadas de forma criativa e proposital, as plataformas de mídia social certamente podem melhorar a instrução e aumentar o envolvimento dos alunos. A criatividade é um dos subprodutos mais surpreendentes do ensino e da aprendizagem. Mais importante, a criatividade é muitas vezes contagiosa e pode ser ativada por meio de relações dinâmicas recíprocas entre professor-professor, professor-aluno, aluno-professor e aluno-aluno. A integração de plataformas de mídia social em um Ambiente Virtual de Aprendizagem pode potencialmente fornecer a professores e alunos um senso renovado de imaginação e criatividade para impulsionar a motivação, ao mesmo tempo em que avança o pensamento crítico e as habilidades de resolução de problemas.
Como usar as mídias sociais de forma eficaz
À medida que a educação K-12 começa a mergulhar no aprendizado virtual, o uso de tendências de mídia social é definitivamente um pensamento digno de consideração. Ainda mais devido à pesquisa sobre a diminuição da atenção do aluno durante o aprendizado remoto. A tecnologia foi estabelecida como um forte elemento básico para o ensino e a aprendizagem; no entanto, há uma linha tênue entre encontrar o equilíbrio certo entre o uso da tecnologia, incluindo a mídia social, para promover altos níveis de envolvimento dos alunos e continuar a fornecer instrução de alta qualidade.
Longe vão os dias em que os professores são os únicos guardiões da informação. Hoje, a internet e as mídias sociais fornecem a porta de entrada para a informação. O fácil acesso a informações ilimitadas fez com que o papel dos professores mudasse de ser puramente liderado pelo professor para cada vez mais liderado pelos alunos. É importante que os professores reconheçam que a mudança para um facilitador da aprendizagem permite que a tecnologia seja uma aliada educacional quando integrada de forma ponderada. Facilitar a instrução, em vez de ser a principal fonte de informação, promove a propriedade acadêmica do aluno e o aprendizado personalizado. A essência da educação é ensinar os outros a pensar por si mesmos. No entanto, o desafio é encontrar maneiras relevantes de capturar e manter a atenção dos alunos que prosperam em uma sociedade multissensorial que incentiva a gratificação instantânea à primeira vista. Essa lacuna só continuará a aumentar à medida que a educação K-12 se tornar virtual. Uma mentalidade de inovação disruptiva na educação é necessária para competir dentro da marca crescente da aprendizagem virtual. Talvez o uso das mídias sociais para alcançar e microensinar os alunos possa fornecer aos professores um novo conjunto de habilidades que pode ser necessário para o aprendizado virtual.
IDI Instituto de Desenho Instrucional
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